Nunca foi tão divertido empilhar pecinhas de madeira e usar ‘engenharia criativa’ para erguer uma torre! Descubra por que o Jenga é um enorme sucesso.
Jenga pode ser o jogo mais divertido do mundo – e também partir o seu coração! Afinal, nada mais legal do que a tensão de ‘desmontar’ partes de uma torre e ‘reconstruí-la’ de maneira criativa e mais ou menos estável! Ao mesmo tempo, nada pior do que ver a sua linda obra de engenharia ruir mesa abaixo, levando seus amigos às gargalhadas e pondo fim ao sonho de bater o recorde da maior torre de Jenga do mundo (veja mais sobre o recorde abaixo!)!
O Jenga é um dos grandes ‘sucesso de público’ aqui no METROPOLY – é praticamente impossível você vir para cá uma noite e não ver algumas mesas se divertindo em partidas cheias de tensão, risadas e muita engenharia criativa!
- Visão estratégica,
- técnica manual,
- coordenação motora,
- paciência,
- precisão,
- estratégia…
– você estimulará todas estas habilidades durante uma partida de Jenga, o que o torna uma das formas de entretenimento mais ‘completas’ que você poderia imaginar!
Para celebrar esse clássico dos jogos, o Metropoly preparou um ‘Dossiê Jenga‘, contando um pouquinho de sua história, suas regras, origens, curiosidades e o que o torna tão especial.
O QUE SIGNIFICA ‘JENGA’?
‘Jenga‘ é uma palavra que soa bem engraçada em português. Não lembra especificamente coisa alguma, mas o som é gostoso e divertido de se pronunciar. Em outras línguas – como o inglês – o efeito é semelhante. Por isso mesmo, muita gente acredita que ‘Jenga’ não significa nada, é apenas um som engraçadinho…
Na verdade, esta pode bem ser a única palavra em suaíli que o mundo inteiro conhece de cor! O suaíli é uma das línguas oficiais do Quênia, da Tanzânia e de Uganda, países africanos que possuem povos suaílis em sua composição demográfica. Nesta língua, ‘jenga‘ é um derivado de ‘kujenga‘, que significa … ‘construir‘! Bem apropriado para o jogo, não é mesmo?
Se você ficou em dúvida sobre o motivo do nome do jogo ser derivado de uma palavra africana, continue a leitura…
COMO JOGAR JENGA?
A brincadeira não poderia ser mais simples. Ao abrir a caixa do jogo, você encontrará 54 peças de madeira, quase idênticas (para os realmente aficcionados, eis as dimensões oficiais: 1.5 cm × 2.5 cm × 7.5 cm!). Dissemos ‘quase’ porque, propositalmente, existem pequenas variações nestas dimensões, incluídas para dificultar um pouco mais o processo de empilhar as peças e manter uma torre estável!
Além disso, as peças são um pouquinho diferentes umas das outras por motivos ‘históricos’ – leia a seção ‘A Origem do Jenga’ para descobrir mais!
No começo da partida, monta-se uma torre de 18 andares, cada um deles composto por 03 peças. Monta-se cada andar mantendo as peças em sentido ‘paralelo’ ao do andar anterior, como a imagem abaixo mostra. Uma vez finalizada a torre – que demora uns 2 minutinhos para ser erguida por bons construtores jengais! -, começa a diversão!
Cada jogador precisa retirar uma peça da torre e colocá-la no andar mais superior. Pode-se pegar uma peça de qualquer uma das camadas (menos a penúltima e a última). E aqui que entra o elemento mais ‘perverso’ do jogo: é preciso usar apenas uma mão!
A ORIGEM AFRICANA DO JENGA!
Jenga tem tudo a ver com a África – e não apenas em seu nome!
O jogo foi criado pela britânica Leslie Scott nos anos 70. Leslie, na verdade, pode ser considerada mais uma ‘cidadã do mundo’ do que uma ‘britânica’: ela nasceu na África e morou em diversos países do continente durante sua infância.
Foi em Gana – país, aliás, que fala suaíli – que o ‘protótipo’ do Jenga nasceu. Sua família havia comprado, certa vez, bloquinhos de madeira feito à mão por um vendedor local. As crianças adoravam brincar de empilhar e equilibrar as pecinhas, e continuaram se divertindo com o jogo enquanto cresciam. Quando Leslie, já adulta, voltou para a Inglaterra nos anos 70, trouxe consigo sua ‘caixinha de blocos de madeira da África’…
Leslie logo ficou conhecida como uma ótima companhia para festas. Afinal de contas, todo mundo adorava quando ela chegava com os bloquinhos debaixo do braço – era garantia de uma noite repleta de diversão! A inventora conta que tinha certeza, à época, que muita gente só chamava ela para as festas para poder brincar com as suas peças!
Vendo o sucesso do jogo com seus amigos, Leslie decidiu inovar. Pedindo dinheiro emprestado e contando com a colaboração de parentes e conhecidos, cunhou, no início dos anos 1980, o nome ‘Jenga’ e passou a produzir em massa as pecinhas de madeira.
Um dos principais desafios nesse período era ‘produzir em massa’ um conjunto de peças que precisavam ser diferentes entre si! Isso porque as pecinhas do jogo original, por terem sido feitas à mão, apresentavam peculiaridades que tornavam o jogo muito mais interessante. Apesar de terem o mesmo tamanho, algumas era um pouquinho mais leves, ou então mais pesadas; outras era mais lisas, ou tinham as bordas um tiquinho mais arredondadas. Isso garantia um elemento a mais de tensão na hora de jogar – apenas no momento em que se encostava o dedo em uma das peças é que se podia ter uma ideia da ‘textura’ do material e de como ele se comportaria ao toque, exigindo uma estratégia ligeiramente diferente para cada rodada! Para resolver esse problema, Leslie teve de se unir a um fabricante de móveis britânico, que inventou uma técnica para criar ‘imperfeições’ aleatórias e sutis em cada uma das pecinhas, incluindo isso em um processo industrial – fato que se mantém até hoje nos jogos comercializados!
O JENGA FAZ SUCESSO MESMO?
E como! De acordo com a empresa que licencia o jogo em todo o mundo, até 2017 foram vendidas mais de 80 milhões de unidades de Jenga – ou o equivalente a mais de 4.3 bilhões das famosas pecinhas de madeira!
O MISTÉRIO DAS 06 PEÇAS ADICIONAIS
Originalmente, a caixa do Jenga vinha com 48 peças (suficientes para montar ‘16’ andares de 3 peças cada). Anos depois é que chegaram as seis peças adicionais, formando o conjunto de 54 que conhecemos atualmente.
Por que 48 – e por que 54? Não há motivo nenhum. Segundo Leslie, foi ‘pura intuição’ de que estes números ‘dariam certo’.
Lógico que ajuda saber que 54 é um múltiplo de 18, o número preferido de Leslie, e 48 não é…
O PRÉDIO COM DNA DE JENGA
A cidade de Nova Iorque ganhou um arranha-céu este ano que é uma gigantesca ‘homenagem’ não oficial ao Jenga!
O “56 Leonard Street” é um prédio de 57 andares na rua Leonard, em Tribeca, Nova Iorque. Possui 145 apartamentos enormes em seu interior, cada um custando de 11 a 160 milhões de dólares. Porém, mais do que o alto custo das moradias, o que mais chama a atenção no prédio é seu design: uma espécie de ‘torre’ de casas empilhadas umas sobre as outras, em sentidos intercalados!
A arquitetura arrojadíssima logo ganhou um apelido carinhoso pelos moradores da metrópole: ‘o prédio Jenga‘. O sucesso foi tanto que rapidinho 100% dos apartamentos foram vendidos – afinal, todo mundo queria ter uma ‘pecinha de Jenga’ de quase 600m² para chamar de sua!
QUAL A MAIOR TORRE DE JENGA JÁ CONSTRUÍDA?
Como dissemos acima nas ‘Regras‘, o Jenga se inicia com uma torre de ’18 andares’. Mas, conforme o jogo progride, a torre vai ficando mais alta, pois as peças retiradas das camadas de baixo acabam formando a base de andares mais fininhos.
De acordo com a Hasbro – empresa que comercializa o Jenga -, a maior torre já construída completou 32 anos de idade em 2017! Em 1985, o norte-americano Robert Grebler completou uma torre de Jenga com 40 andares (e mais algumas pecinhas em cima). É um feito incrível.
Pense com a gente: o jogo de Jenga possui 54 pecinhas, o que equivale a 18 andares de 3 peças. Se fossem andares de 2 peça apenas – o que tornaria a estrutura extremamente precária em termos de equilíbrio -, teríamos uma torre de 27 andares. Mas Robert montou uma torre de 40 andares, o que significa que a maioria deles tinha apenas 1 pecinha equilibrando todas as demais sobre ela! Haja equilíbrio!
QUER UM MOTIVO PARA CHORAR? TENTE AS VERSÕES VIRTUAIS
Jenga é, obviamente, um jogo super legal de se jogar ‘ao vivo’. Ele é tão divertido que as produtoras de games não se aguentaram e lançaram algumas versões virtuais também, que se utilizam de sensores de movimento para simular as ‘aventuras’ de se jogar Jenga na realidade. Os resultados foram demolidores de carreiras…
Em 2007, o Jenga World Tour foi lançado para o Nintendo Wii e o DS. Três anos depois, versões do jogo para iOS e Android surgiram no mercado.
Se é legal esse joguinho? Bem…digamos que a publicação GamePro selecionou Jenga World Tour como um dos 5 piores jogos de 2007, e fez questão de destruir o CD do game em meio a um prédio sendo demolido – uma metáfora bem literal da qualidade do produto! O site Gamespot – um dos maiores do mundo sobre videogames – classificou o ‘World Tour’ como o ‘Absolutamente Pior Jogo de 2007’ em sua premiação anual. A mensagem não podia ser mais clara: é bem melhor jogar Jenga com as mãos nas pecinhas de madeira do que no joystick!
VARIAÇÕES DE JENGA QUE VOCÊ PODE JOGAR NO METROPOLY
Aqui no Metropoly, opções de Jenga é que não faltam para você e seus amigos se divertirem!
- JENGA
- JENGA BOOM
- JENGA TETRIS
- UNO STACKO – variação de Jenga ao estilo de ‘Uno’, com quatro cores de peças e regras sobre quais cores podem ser movidas a cada rodada!
Goste de jogar UNO? Quer saber mais sobre ele? Acesse o Dossiê Metropoly sobre este famosíssimo jogo de cartas!